O Nascimento

Fiz 36 semanas de gravidez no dia 26 de dezembro de 2017, mas os sintomas estavam cada vez mais acentuados: a azia era enorme e o peso ao fundo da barriga causava tanto desconforto que mal conseguia andar direita, comecei a sentir que não iria aguentar as 40 semanas, mas nunca imaginei que o meu filho fosse nascer antes do tempo...

Na 5ª feira (28/12/2017), durante as férias de Natal do meu marido, saímos pela manhã para passear e tratar de alguns assuntos relacionados com as licenças  de maternidade/paternidade, mas com o passar do dia as dores ao fundo da barriga estavam a incomodar-me bastante, então o meu marido insistiu para irmos à maternidade ver se estava tudo bem. Lá fomos e como pensei que não iria acontecer nada de mais, levei apenas a mala da sala de partos, as restantes ficaram em casa.

Na maternidade, estive algum tempo na sala onde nos colocam as cintas para ouvir o coração do bebé e perceber se estamos a ter contracções, lá me disseram que estava tudo bem e que não tinha contracções, fiquei aliviada e pensei que brevemente me viria embora, mas quando fui atendida pela médica esta fez-me o exame de toque (o qual me doeu tanto que nem consigo descrever tal dor), e disse que estava com 3cm de dilatação e que já não iria para casa, porque podia entrar em trabalho de parto a qualquer momento. Disse também que, como ainda não tinha o tempo todo teria que tomar duas doses de uma vacina para desenvolver os pulmões do bebé, a primeira dose seria tomada naquele momento e a segunda passado 12 horas (mas que o bebé poderia nascer antes das 12 horas). Quando percebi que iria ficar internada, entrei em choque, nunca imaginei que tal acontecesse porque me tinham dito que não tinha contracções. O que me deixou mais calma foi que, como iria ficar na sala de partos, o meu marido podia ficar comigo.

Tomei a primeira dose da vacina às 00:00 do dia 29/12/2017, durante a noite estive com as cintas na barriga para ouvir os batimentos do coração do bebé e medir as contracções. Posso dizer que passei uma noite horrível, as cintas apertavam-me imenso a barriga e causavam-me muito desconforto, além de que tinha que estar deitada e não me deixavam ir à casa de banho (para não terem que estar sempre a tirar as cintas). Só queria vir-me embora e cheguei a perguntar se não podia faze-lo, ao que me responderam que para ir embora tinha que assinar um termo de responsabilidade porque podia entrar em trabalho de parto a qualquer momento,  mas como eu não acreditava que isso fosse acontecer, disse ao meu marido que no dia seguinte iria dizer que me vinha embora e assinaria o que fosse necessário.

Durante a noite voltaram a fazer-me o exame de toque, mas não tinha havido evolução, estava na mesma com 3cm de dilatação e outra médica disse-me que o bebé poderia até não nascer naquele dia, se continuasse com a mesma dilatação até à 2ª dose da vacina, provavelmente poderia vir embora, sem problema, pois muitas grávidas fazem essa dilatação antes do tempo e o bebé só nasce na altura certa. Esta explicação ainda me deixou mais convicta que não era a hora do meu bebé nascer e que no dia seguinte me viria embora.

Sentia imensa vontade de ir à casa de banho, mas apenas me deixaram ir duas vezes, porque não queriam estar sempre a tirar-me as cintas, então diziam que tinha de fazer na aparadeira, como não conseguia, a pressão na barriga era enorme e não consegui pregar olho.

Durante a manhã avisaram-me que a nova equipa ia entrar às 9 horas e que iria ser reavaliada nessa altura, naquele momento disse para o meu marido que ia dizer que me vinha embora, que não iria ficar naquele martírio mais tempo mas, qual não foi o meu espanto quando, por volta das 9 horas, senti algo como um pontapé forte do meu bebé e fiquei toda molhada, virei-me para o meu marido e disse "acho que me rebentaram as águas", chamamos a enfermeira (já do novo turno) que me examinou e confirmou que tinha havida de facto o rompimento, que o meu filho iria nascer. Fiquei em pânico, cheia de medo e ansiedade, nunca imaginei que o meu filho já fosse nascer.

Enquanto esperava pela anestesia, as contracções foram chegando, ficando cada vez mais fortes, é uma dor que não consigo descrever. Por volta das 10 horas tomei a anestesia (epidural), custou-me bastante porque a anestesista tinha que parar cada vez que vinha uma contracção e também porque não sou adepta de agulhas e esta era bem forte...

Depois da epidural, as dores das contracções foram aliviando e a anestesista explicou que, cada vez que começasse a sentir alguma dor, para carregar num botão que lá tinha, esse faria com que fosse libertada mais uma dose da anestesia e ficaria melhor. Já não tinha quase dores, mas conseguia acompanhar as contracções através do monitor que as media, tive contracções de 100, mas como tinha anestesia sentia muito pouco.

A determinada altura o médico veio colocar no soro algo para acelerar o parto. Aos poucos a enfermeira ia vendo a evolução da minha dilatação. Por volta das 12 horas chamei a enfermeira porque comecei a sentir um peso ao fundo (a anestesista explicou-me que quando isso acontecesse era porque o bebé estava pronto para nascer). Depois da enfermeira me examinar, disse que estava na hora e foi chamar o resto da equipa e eu fiquei imensamente nervosa, lembro-me que o mu marido me perguntou se estava com frio pois tremia imenso.

Quando a equipa chegou vestiram-me uma espécie de calças em cada perna e de resto fiquei totalmente exposta, algo que considerei muito evasivo porque não queria que o meu marido visse, mas nesta situação foi quase impossible.

Em seguida mandaram-me puxar como se estivesse na casa de banho, puxei, puxei, mas não sentia nenhuma dor, apenas aquela pressão no fundo, continuava a puxar e disseram que o bebé saía e voltava a entrar, até que a determinada altura o médico mandou "avançar", não percebi o que iria acontecer, mas disseram-me para puxar com toda a força apenas quando eles dissessem, assim o fiz  e naquele momento senti o meu bebe a sair da zona abaixo das minhas costelas e, em seguida ouvi o seu choro. Foi um grande alívio quando vi o meu filho, a enfermeira disse "aqui está o seu filho", olhei para ele e naquele momento nasceu dentro de mim um grande amor, dei-lhe dois beijinhos e disse "olá meu amor". Enquanto me coziam, e tratavam dele, eu e o meu marido ficamos a olhar para o nosso príncipe os dois a chorar, sabíamos que a nossa vida ia mudar a partir daquele dia, mas estávamos completamente rendidos aquele pequeno ser. 

Algo que nunca irei esquecer foi que o meu bebé só parou de chorar no momento que o colocaram em cima de mim, ele percebeu que estava novamente seguro.

O nosso príncipe nasceu às 12:57 do dia 29/12/2017, foi tirado com a ventosa, nos primeiros dias ficou com um inchaço na parte de trás da cabeça, mas com o tempo desapareceu (graças a Deus), pesava 3.160 kg e media 48.5 cm. Não parecia um bebé prematuro mas como tinha 36 semanas e 3 dias dias foi considerado prematuro e, graças a Deus que, apesar de não ter tido tempo de levar a 2ª dose da vacina para os pulmões o meu bebé nasceu saudável :)

Diário Terceiro Trimestre Gravidez

O terceiro trimestre de gravidez iniciou com o exame à glicose, este consiste em beber um liquido muito doce  e ir fazendo análises ao sangue (passado um tempo especifico) para ver o nível de açúcar, assim consegue saber-se se temos diabetes gestacionais. Falaram-me horrores do exame, que é muito difícil conseguir beber o liquido e não passar mal e se isso acontecer, temos que repetir o exame em outro dia, mas no meu caso correu bem custou um pouco a beber, mas tapei o nariz e bebi tudo de uma vez, para não saborear e consegui aguentar. O que mais custou foi o tempo de espera para fazer as análises. Graças a Deus, o resultado deu negativo, não ganhei diabetes gestacionais.

Outro exame que fiz, foi o exame do cotonete, que consiste em recolher uma amostra de liquido junto ao anus, de forma a detetar se temos uma bactéria, que pode causar complicações para o recém nascido. Este teste também deu negativo.

Iniciamos também as aulas para o parto, onde aprendemos vários tipos de respirações para aliviar as dores na hora do parto, tiramos dúvidas relativas tanto ao parto como à amamentação e aos cuidados com o bebé.

Com 30 semanas fizemos a ultima ecografia morfológica e ficamos a saber que o nosso bébé já tinha 1800 kg, segundo a técnica , se continuasse assim, ia ser um bebé grande, mas também nos aliviou, dizendo que estava tudo bem com ele.

Fizemos também 2 ecografias 4D, mas o nosso bebé "não queria nada connosco", estava sempre a esconder a carinha e quase não deixou que vissemos o rosto dele.

Os sintomas nesta fase foram bastante fortes, tive imensa azia e ao mesmo tempo imensa fome, por vezes quando estava a comer sentia-me melhor,mas logo quando terminava a azia voltava e era uma sensação horrível, antes da gravidez nunca tinha grandes sintomas de azia, mas na gravidez tive quase sempre, principalmente no último trimestre, para aliviar tomava o kompensan, mas não melhorava muito. 

Outro dos sintomas que piorou foi a pressão na bexiga, esta era tão forte que até andar de carro nos paralelos,me fazia pressão, a pressão ficou tão forte que mais para o fim, tinha que andar quase curvada e a minha vontade era estar sempre em casa, porque quando saía sentia-me desconfortável e como também sentia muita sede, bebia muita agua e mais pressão tinha .Sem dúvida, este foi dos piores sintomas que senti.

O bebé começou cada vez a mexer-se mais, principalmente à noite e isso aleado à grande barriga e à imensa vontade de urinar, levaram a que dormisse muito pouco de noite, por vezes, a melhor forma de conseguir descansar era no sofá, durante o dia, talvez conseguisse adormecer por causa do formato do sofá.

Às 30 semanas também fizemos uma sessão fotográfica de grávida, foi muito bonita, apesar de estar redonda e de já não me sentir nada sensual, preparei-me para a sessão e senti-me muito bonita com a minha grande barriga :) aconselho a todas as grávidas a fazerem porque é um momento mágico. Não fiz chá de bebé, não senti necessidade, mas a sessão de fotos não abri mão e não me arrependo, tenho fotos lindas, que guardarei para sempre.

Foi nesta altura, que começamos a preparar o quarto do baby, optamos pelas cores cinza e azul turquesa.

Por último, a escolha do nome do nosso príncipe, também foi feita nesta altura, inicialmente o pai queria Rafael, mas eu sempre gostei de Rodrigo e depois a madrinha do baby (minha irmã) também falou que seria bonito fazer uma homenagem ao nosso avô, já falecido, e colocar o nome Duarte, que era o segundo nome dele. Após falarmos, eu e o meu marido, chegamos à conclusão que Rodrigo era o nome que iria encaixar perfeitamente no nosso principle e para não esquecer a homenagem e acatar a ideia da madrinha colocamos Duarte, como segundo nome, assim o nosso príncipe iria chamar-se Rodrigo Duarte Ferreira Babo 😃

Diário Segundo Trimestre da gravidez

No inicio do segundo trimestre de gravidez, alguns dos sintomas que senti durante o primeiro foram amenizando: os enjoos foram o primeiro dos sintomas a desaparecer e consequentemente a vontade de comer também aumentou; o cansaço e a vontade de dormir também diminuíram, senti-me com mais vontade de fazer outras coisas e mais bem disposta; as flatulências também diminuiriam e a sensibilidade aos cheiros também, assim já conseguia cozinhar e comer sem me sentir mal.
Algo que nunca deixei de sentir foi uma imensa pressão na bexiga, quando andava mais um pouco de pé, logo de seguida tinha que me deitar, pois a pressão na bexiga era muito grande e incomodava-me imenso e com o passar do tempo, cada vez foi piorando. Após ouvir e ler algumas histórias de infecções urinárias na gravidez, fui à maternidade de urgência, onde me fizeram vários exames mas no final disseram que estava tudo bem, assim fiquei mais descansada, apesar do incomodo na bexiga nunca passar.
Com a grande pressão que sentia na bexiga, era-me muito difícil fazer as caminhadas que a obstetra me aconselhou a fazer durante o segundo trimestre, por isso poucas fiz e o aumento de peso também se foi notando, cada vez que tinha consultas, "levava na cabeça" porque estava a aumentar bastante de peso, cerca de 2 kg por mês, mas era muito difícil "fechar" a boca e também dar as tais caminhadas.
Durante este trimestre também senti o nariz muito seco e várias vezes deitava sangue, mas segundo a obstetra era normal.
Em julho, com cerca de 13 semanas, fomos fazer a 1ª ecografia morfológica, estávamos ansiosos para saber se estava tudo bem e se já dava para ver o sexo do bebé. Felizmente o nosso bebé estava a desenvolver bem, mas ainda não dava para ver qual era o sexo, tínhamos que aguardar até à próxima ecografia.
Quando estava com cerca de 18 semanas, surgiu a oportunidade de fazer uma ecografia 3D e ver o rosto do nosso bebé e quem sabe, descobrir o sexo. Lá fomos nós fazer, conseguimos ver o rostinho dele e deram-nos quase certeza que seria um menino, mas disseram que era melhor aguardar para ter a certeza na próxima ecografia morfológica. Os sentimentos que tive naquele dia foram estranhos, desde sempre que queria ter uma menina, mas estava muito feliz por o meu bebé estar bem e se de facto fosse menino continuaria a ama-lo da mesma forma.
Muitas pessoas me perguntavam se já sentia o bebé mexer, eu não sabia o que responder porque não sabia qual era a sensação, mas achava que não. Então, quando estava com cerca de 20 semanas comecei a sentir uns leves movimentos na minha barriga e aí soube que era o meu bebé :)
No dia 20 de setembro, com cerca de 22 semanas, lá fomos nós fazer a segunda ecografia na maternidade, o bebé estava a desenvolver bem e saudável e o nosso príncipe era de facto um príncipe, desta vez, o médico confirmou e mostrou-nos que era um menino. Ficamos felizes e a partir deste dia começou a saga para escolher o nome do nosso principe.

Diário Primeiro Trimestre de Gravidez

O primeiro trimestre de gravidez foi bastante complicado, após descobrir que estava grávida, já de 6 semanas, nos dias que se seguiram os meus sintomas foram piorando. 

Não tinha apetite nenhum e quando comia apenas sentia vontade de comer coisas frescas como fruta e sumos naturais. O pão também me sabia bem, mas a comida "no prato" era algo muito difícil de ingerir. Apesar de ter vomitado poucas vezes (3 ou 4 vezes), passava os dias enjoada e várias vezes tinha "puxos" para vomitar.

Neste trimestre também senti um aumento do calor, eu que sou uma pessoa extremamente friorenta vi-me a sentir um calor fora do normal, é certo também que este ano o verão apareceu mais cedo e foi mais intenso, mas como sempre fui tão friorenta, nunca imaginei pedir para que chegasse o inverno, mas na gravidez várias vezes pedi que terminasse o calor e que o frio chegasse logo.

A sensibilidade aos cheiros também foi piorando e até perfumes que eu gostava passei a detestar, como por exemplo, o perfume do meu marido, este teve mesmo que deixar de usar durante uns tempos porque não conseguia estar perto dele, devido aroma. Foi difícil para mim também ter que cozinhar, porque o aroma da comida nas panelas deixava-me muito enjoada e por isso é que depois também não conseguia comer.

Outros dos sintomas foram o cansado, passava o dia e a noite a dormir e mesmo assim sentia-me com sono; tinha também, dores imensas nos seios de chegar ao ponto de a própria cama ao dormir me incomodar e com o tempo, tive que começar a dormir com sutiã, para sentir os seios mais "suspensos", algo que até então não fazia; as flatulências aumentaram imenso e também tive alguma prisão de ventre; o rosto começou a ganhar bastantes espinhas, principalmente na zona junto ao maxilar; Por ultimo, sentia imensas dores ao fundo da barriga, que me deixaram com receio de vir a perder o meu bebé, mas após conversar com a médica de família e algumas pessoas conhecidas, disseram que era normal, seria o corpo a adaptar-se às mudanças.

Quando estava com 8 semanas de gestação, após algum stress, tive um sangramento vaginal, fiquei logo alarmada e pensei que estava a perder o meu bebé, fui ao hospital e após realizarem alguns exames, a médica disse-me que tive um descolamento da placenta e que em alguns casos isso pode levar a perder o bebé e em outros tudo volta ao normal, aconselhou-me então a não divulgar para muita gente a minha gravidez, pois poderia não aguentar, mas disse para continuar a fazer a minha vida normal. Apesar de ter ficado aliviada por ainda ter o meu bebé comigo, fiquei com imenso medo de o perder e, mesmo tentando levar uma vida normal, cuidei sempre para não me enervar, pois nesta fase estamos muito sensíveis e qualquer stress, principalmente no inicio da gravidez, pode levar a um aborto.

Graças a Deus, tudo correu bem e hoje cá estou com 29 semanas (feitas hoje) e com o meu bebé sempre "aos saltos" dentro da barriga :)

A Descoberta

Com a chegada do quase terceiro ano de casados, decidimos começar a pensar em deixar a família crescer... assim, no final do ano de 2016/inicio de 2017 deixamos de tomar todas as precauções e começamos a tentar engravidar. 

A primeira consulta no centro de saúde foi no dia 14 de fevereiro de 2017, nessa altura comecei a tomar os suplementos (ácido fólico e o iodo) e fiz as análises ao sangue e urina, para estar preparada quando chegasse o "rebento". 

Como as nossas tentativas já tinham começado desde o final do ano, todos os meses era uma desilusão, com a chegada do período. Inicialmente a nossa ideia é que seria logo, mal tentássemos, mas não foi isso que aconteceu. 

Como andávamos em grande ansiedade, instalamos aplicações no telemóvel, para perceber qual seria o período fértil, para assim ser mais a concepção. Mas esta ansiedade, só nos prejudicou e após conversar com as médicas de família e algumas pessoas que já tinham passado pelo mesmo, decidimos relaxar e deixar que as coisas acontecessem naturalmente, deixamo-nos de preocupar com períodos férteis e em pesquisar técnicas para ser mais fácil engravidar e deixamos que tudo acontecesse a seu tempo.

Depois de ter deixado de tomar a pílula, o meu período já não era muito regulado e no mês de abril apareceu uma semana mais cedo e durou pouco tempo, mas como já não andava muito regulada, não me alarmei. O mês de maio chegou, comecei a sentir os meus seios inchados e a doer, mas pensei que eram os sinais da chegada do período mas, no dia em que era suposto aparecer o período este não apareceu, mas como já não andava muito regulada, não liguei.

No fim de semana seguinte, comemos um churrasco com os amigos e no dia seguinte (domingo) passei muito mal, como uma sensação de cansaço e muito enjoada aos cheiros do assado, mas pensei que deveria ter sido por ter comido bastante no dia anterior.

A semana continuou e os meus sintomas foram aumentando, muito cansado, enjoos, sensibilidade a vários cheiros e quase nenhuma vontade de comer, só pensava que realmente o que tinha comido no sábado me tinha feito mal.

Na quarta-feira, a minha irmã alertou-me que aqueles sintomas deveriam querer dizer que estava grávida, eu inicialmente não liguei, mas depois conversei com o meu marido e decidimos fazer o teste.

O meu marido foi comprar o teste quando veio embora do trabalho e quando chegou lá fui eu fazer, mas eu estava mesmo convicta que ia dar negativo porque já nos meses anteriores eu pensava que tinha todos os sintomas de gravidez e depois os testes davam negativo. 

O meu marido ficou na sala e antes de ir fazer disse-lhe "oh, eu já sei que vai dar negativo" e ele também estava bastante descrente. 

Mas, no momento que vi o resultado positivo, fiquei aterrorizada, corri para a sala e disse com espanto "deu positivo", o meu marido ficou em choque e por pensar que estava a brincar, correu para o WC para ver ele o resultado, quando viu que era verdade, ficou extremamente feliz, abraçou-me, chorou e gritou de felicidade e eu continuei aterrorizada durante as horas seguintes, sem acreditar no que estava a acontecer.

De seguida, contamos à nossa família mais próxima, que também ficaram muito felizes e no dia seguinte marquei consulta no centro de saúde para começar a ser seguida.

Descobrimos a gravidez no dia 24 de maio, mas segundo as contas da primeira consulta, já estava grávida desde mais ou menos o dia 20 de abril, ou seja, naquela menstruação estranha que tive já estava grávida.

Esta foi a forma como descobrimos a minha gravidez, hoje já estou com mais de seis meses, mas decidi criar estes posts no blog para vos contar como tem sido esta aventura, por isso brevemente, terei mais postagens relacionadas com a gravidez.

O conselho que deixo a todas as tentantes é que relaxem e não pesquisem muito ou coloquem aplicações para saber os períodos férteis, isso só vos deixará com mais ansiedade e irá prejudicar a concepção. Tudo a seu tempo acontecerá.

Ideias para o Corte do Bolo dos Noivos

Um dos momentos mais aguardados do dia de casamento é o corte do bolo, pois é uma das tradições mais importantes da festa. 

O bolo de casamento significa a felicidade e a boa sorte para o casal e o momento de cortar o bolo representa o seu primeiro ato de partilha, por isso é um momento que nenhum convidado quer perder.

Cada vez mais este momento é acompanhado por uma animação especial e por isso todos os convidados anseiam a chegada do corte do bolo. 

Pesquisei algumas ideias sobre como podem animar o momento do corte do bolo e encontrei várias ideias, algumas já são bastante tradicionais, mas outras podem ser uma grande surpresa para os vossos convidados e fazer com que nunca mais se esqueçam do vosso corte do bolo.

1) Fogo de Artificio

Esta é uma animação bastante utilizada nos casamentos. Normalmente acontece durante o momento em que os noivos começam a cortar o bolo e prolonga-se alguns minutos, para que os noivos possam brindar e admirar o espectáculo.

2) Fogo Preso

Pode acontecer de diversas formas, ou atrás dos noivos com um efeito de cortina, ou em vários pontos em torno dos noivos (como se fossem chamas), ou até com um efeito de uma imagem à escolha( exemplo coração).

3) Largada de balões led

Nos últimos anos esta animação tem ganho muito sucesso nos casamentos. Pode dar-se a cada um dos convidados um balão com um led e no momento em que os noivos largam os seus balões (que podem ser ou não iguais aos dos convidados) todos largam os seus, formando no céu um lindo espectáculo com luzes.

4) Sparkles

É dado a cada um dos convidados um sparkle, e quando os noivos passam para cortarem o bolo os convidados formam um corredor de sparkles para os noivos passarem.

5) Cuspidor/Malabarista de fogo

Um ou vários animadores fazem um espectáculo com fogo antes ou após o corte do bolo.

6) Bolas de sabão

Esta é uma proposta bem simples, que pode ser feita no interior ou no exterior. Podem ser distribuídos pelos convidados e todos fazem bolas de sabão para os noivos, ou podem ter uma máquina de bolas de sabão que largará bolinhas no momento do corte do bolo, confesso que a última ideia foi a que mais me agradou.

7) Música ao vivo

Ficará um momento muito bonito e romântico se tiverem alguém a tocar ou cantar a vossa música neste momento e tudo ainda ficará mais bonito se juntarem uma máquina de fazer fumo. 

8) Máquina de neve

Se o vosso casamento é no inverno, ou se gostam bastante de neve, porque não simbolizar o momento com uma máquina de fazer neve e enquanto cortam o bolo os flocos caiem à vossa volta?! ficarão umas fotos fantásticas, acreditem.

9) Espectáculo com águas dançantes

Este é um conceito que eu não conhecia, mas fiquei bastante impressionada com o efeito que pode causar. É um espectáculo que une a emoção da música com a beleza criada por efeitos de projecção na água. Tenho a certeza que nenhum convidado se irá esquecer deste momento do vosso casamento pois, com certeza que poucos (ou nenhum) o devem ter visto antes.

10) Contar a vossa história em fotos

Enquanto cortam o bolo atrás de vocês estará um grande ecrã onde irão passar imagens vossas desde pequenos até ao momento, contando a vossa história através de fotos e com músicas.

Estas são apenas algumas das ideias que podem fazer durante o vosso corte do bolo, podem também adaptar algumas delas para outros dos momentos do casamento e podem também utilizar várias no mesmo momento. Soltem a criatividade e sejam felizes!

Dica para quem tem pele oleosa

Se como eu, têm a pele oleosa e quando se maquilham os poros ficam aparentes e passam o dia com oleosidade no rosto, que chega a ser desconfortável, esta dica é para vocês.

Esta é uma dica bem simples, que qualquer pessoa pode fazer, basta lavar o rosto com água bem fria, antes de iniciarem a vossa maquilhagem, pois a  água fria ajuda a fechar os poros e a controlar a oleosidade.

Existe uma técnica que "bombou" à uns meses na internet, chamada técnica de Jamsu, é uma técnica coreana que promete deixar a pele com efeito de photoshop e fazer com que a maquilhagem dure mais tempo. Eu testei e, de facto, funciona, a maquilhagem dura mesmo mais tempo, minimiza os poros e controla a oleosidade.

Confesso que não é uma técnica muito prática para fazerem todos os dias, mas para quando têm um evento e querem ficar com a pele bonita durante mais tempo, aconselho-vos a fazer, porque funciona mesmo. 

Para o dia-a-dia, o que aconselho, e o que costumo fazer, é o que expliquei no inicio, lavar o rosto com água bem fria antes de iniciarem a maquilhagem. 

Apesar das duas técnicas controlarem a oleosidade e deixarem uma sensação de frescura no rosto durante mais tempo, não controlam a oleosidade o dia inteiro, para isso aconselho-vos a terem sempre um pó  e água termal na carteira e quando começarem a ver o brilho no vosso rosto, colocam um pouco de água termal e quando secar aplicam um pouco de pó e disfarça logo.

Técnica Jamsu Passo-a-Passo:

1) Sem maquilhagem, mergulhar o rosto durante alguns segundos numa bacia com água gelada (podem repetir o processo +/- 3 vezes);

2) Secar com uma toalha, pressionando-a contra o rosto suavemente;

3) Aplicar a maquilhagem  do rosto e selar com talco ou pó translucido (principalmente nas zonas mais oleosas);

4) Mergulhar novamente o rosto na água gelada alguns segundos (pode repetir-se o processo +/- 3 vezes para um melhor resultado);

5) Deixar o rosto secar naturalmente (ao ar);

6) Quando o rosto estiver seco, se ficar algum resíduo de pó, pode esfumar-se com um pincel;

7) Agora já se pode fazer a maquilhagem dos olhos e dos lábios.

A moda da sapatilha/ténis branco

A moda da sapatilha branca chegou e arrasou, causando sensação desde os mais novos até aos mais velhos.

Cada vez mais a tendência são looks confortáveis e por isso as sapatilhas brancas estão tão em alta neste momento. São peças confortáveis e versáteis, que podem ser combinadas com peças desportivas, mas também com peças mais clássicas.

Assim, combinar as sapatilhas brancas com calças de ganga, calções, vestidos, leggings, etc. é a grande tendência do momento, basta soltar a criatividade, para ficarem com um look bonito e confortável.

Panquecas de Banana

Olá!

Como estamos a chegar ao Verão, as receitas fit também estão de volta. A minha opção de hoje são panquecas de aveia com banana. Fáceis de fazer e deliciosas.

Ingredientes (4 panquecas):

- 1 banana madura;

- 2 ovos;

- 2 colheres sopa de aveia.

Preparação:

Triturar todos os ingredientes com a varinha mágica;

Untar a frigideira com um pouco de manteiga, para as panquecas não colarem;

Derreter a manteiga na frigideira em lume médio e colocar um pouco do preparado;

Com a ajuda de uma espátula ir levantando a ponta da massa para ver se a panqueca está dourada e virar para o outro lado.

Quando estiverem prontas podem servir-se com mel, banana e canela.

Bom Apetite!

Porque não se deve dormir com maquilhagem

É durante o sono que a nossa pele liberta as impurezas e se estivermos maquilhadas, os produtos tapam os poros e não permitem que a pele respire correctamente e liberte essas impurezas. Este processo leva a que a nossa pele envelheça mais rapidamente.

Desta forma, o que vos aconselho é que, antes de dormir utilizem um bom desmaquilhante ou água micelar para retirar a maquilhagem, não se esqueçam que existem desmaquilhantes específicos para  zona dos olhos e para retirar as máscaras de pestanas à prova d´água. Depois estarem desmaquilhadas, lavem bem o rosto com um sabonete adequado ao vosso tipo de pele e utilizem um creme hidratante de noite, também adequado à vossa pele.